
Fusões e aquisições (do inglês Mergers and Acquisitions) são operações estratégicas nas quais duas ou mais empresas se unem ou uma adquire a outra, visando crescimento, redução de custos ou entrada em novos mercados.
Apesar dos potenciais benefícios, esse processo costuma ser desafiador, principalmente no que diz respeito à liderança e à gestão de pessoas.
Segundo dados da PwC, em 2023, mais de 50% das operações de M&A falham em gerar o valor esperado. Um dos principais motivos é a má gestão da transição cultural e da integração entre as equipes.
Um dos maiores desafios é lidar com o medo do desconhecido. Os colaboradores passam a questionar sua permanência, mudanças de cargo e até valores da nova empresa. Isso gera insegurança, queda de produtividade e resistência à mudança.
Dado relevante: De acordo com a Deloitte, 70% dos funcionários relatam queda na motivação durante processos de M&A devido à falta de comunicação clara e planejamento.
Unir empresas com culturas diferentes exige um trabalho profundo de escuta ativa, reconhecimento de valores e reestruturação organizacional com base em respeito mútuo.
Quando ignorada, essa etapa compromete a performance do time e o clima organizacional.
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Líderes devem ser os primeiros a comunicar com clareza o que está acontecendo, quais são os próximos passos e qual o papel de cada colaborador nessa transição.
Silêncios ou informações truncadas geram ruídos e desconfiança.
É comum que colaboradores se sintam desmotivados ou “invisíveis” durante as fusões. Cabe à liderança encontrar formas de valorizá-los nesse período e garantir que o senso de pertencimento não se perca.
Dica prática: Promover momentos de escuta coletiva, como rodas de conversa ou encontros informais, pode fortalecer vínculos e amenizar tensões.
Momentos de fusão e aquisição são também processos emocionais. Colaboradores experimentam sentimentos de luto, incerteza e perda. Ignorar esses aspectos pode gerar desengajamento e aumento da rotatividade.
Uma liderança acolhedora, que se dispõe a ouvir e validar essas emoções, contribui para um ambiente mais seguro psicologicamente.
Atenção especial: Investir em iniciativas de saúde mental, como grupos de apoio ou práticas de arteterapia corporativa, pode ser um diferencial nesse momento.
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A Harvard Business Review apontou que empresas que criaram comitês de integração formados por colaboradores das duas culturas obtiveram melhores resultados de engajamento e retenção no pós-fusão.
No Brasil, uma pesquisa da FIA/USP com executivos de grandes corporações revelou que mais de 60% das lideranças consideram as ações de cultura organizacional fundamentais para o sucesso de M&A.
O papel da liderança é essencial para transformar um momento delicado em uma oportunidade de crescimento coletivo.
Cuidar da cultura e do bem-estar das equipes é tão importante quanto cuidar dos números.
Ao olhar com mais empatia e estratégia para o processo de fusão e aquisição, sua empresa pode sair fortalecida.
Transforme sua equipe com experiências que geram conexão, criatividade e pertencimento.
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