Estímulo criativo como ferramenta estratégica: o que a ciência já comprovou
Pesquisas recentes em neurociência e psicologia organizacional mostram que atividades que envolvem pintura, expressão simbólica ou até o simples manuseio de materiais como argila, tinta ou objetos de textura específica, aumentam a atividade no córtex pré-frontal; área responsável pelo planejamento, tomada de decisão e controle emocional.
A Universidade de Drexel (EUA) demonstrou que a simples prática de desenhar, mesmo por apenas 15 minutos, pode aumentar a dopamina e reduzir o nível de cortisol.
Já um estudo da UFRGS evidenciou que práticas sensoriais no contexto corporativo ativam o circuito da empatia, fortalecendo vínculos sociais e confiança interpessoal.
Referência: Estudo UFRGS - Neuroeducação e estímulos sensoriais em adultos
Em tempos de transformação organizacional, formar líderes não se trata apenas de desenvolver competências técnicas, mas de cultivar lideranças mais humanas, adaptativas e empáticas. E é justamente neste ponto que experiências sensoriais ganham ainda mais relevância.
Vivências simbólicas, como pintura em grupo, dinâmicas com sons, aromas ou narrativas visuais, ativam áreas do cérebro ligadas à empatia e à percepção do outro, contribuindo para o desenvolvimento de competências socioemocionais críticas como escuta ativa, inteligência emocional e regulação do estresse.
Segundo o relatório "Tendências Globais em Capital Humano – Deloitte 2024", 74% dos líderes de RH afirmam que as competências emocionais e relacionais serão mais importantes do que hard skills nos próximos três anos.
Em contextos como fusões, reestruturações ou aceleração de inovação, líderes formados com base em experiências integrativas tendem a apresentar:
Leia também: Desafios da liderança em contextos de fusão e aquisição
Atividades sensoriais e criativas contribuem para três pilares essenciais:
A Vinho Tinta tem aplicado experiências sensoriais com empresas de diferentes portes e segmentos, com foco no desenvolvimento humano estratégico.
Realizamos uma jornada sensorial híbrida com mais de 600 líderes. A proposta de encerrar um evento estratégico com uma vivência artística trouxe resultados surpreendentes: melhora de 28% no índice de satisfação interna e aumento do engajamento percebido em campanhas subsequentes.
A empresa enfrentava desafios de retenção e desconexão emocional com o trabalho. Após uma sequência de experiências imersivas, obteve redução de 23% na rotatividade em 90 dias e aumento na participação em ações internas de voluntariado e cultura.
Leia também: Como engajar equipes em momentos de crise
É importante entender que o foco aqui não é a técnica artística, mas o processo simbólico e emocional.
Ao estimular o cérebro a sair do piloto automático, as experiências sensoriais criam janelas de aprendizagem mais profundas. Segundo Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, o cérebro aprende melhor quando está emocionalmente envolvido.
Em ambientes corporativos, isso se traduz em colaboradores mais atentos, empáticos e motivados. Isso explica por que iniciativas como essas têm sido incorporadas por empresas como Itaú, Nubank e Amazon em seus programas de bem-estar, inovação e liderança.
Investir em experiências sensorialmente engajadoras não é sobre “gastar com recreação”, mas sim sobre estratégias de engajamento neurocompatíveis com o futuro do trabalho.
Em um mundo que exige inovação constante, inteligência emocional e adaptabilidade, a conexão entre cérebro, emoção e cultura organizacional precisa ser fortalecida com base, inclusive, na ciência.
Transformar o ambiente corporativo começa com decisões inteligentes e sensíveis ao comportamento humano.
A Vinho Tinta oferece experiências criativas baseadas em estímulos sensoriais e evidências científicas, desenhadas para fortalecer conexões, reduzir conflitos e ampliar o desempenho cognitivo das equipes.